A Cathay Pacific é a principal companhia aérea de Hong Kong e concentra suas operações no Hong Kong International Airport, um dos aeroportos mais movimentados do mundo. A empresa já ganhou dezenas de prêmios da aviação, incluindo o de “Melhor Companhia Aérea do Mundo” em 2014 pelo Skytrax World Airline Awards. Na minha viagem ao Sudeste Asiático tive a oportunidade de voar na Cathay para Hong Kong partindo de Roma, na Itália, e neste post eu relato como foi a minha experiência.
A Cathay Pacific voa para mais de quarenta países em todos os continentes, exceto América do Sul. Ela não possui voos para o Brasil, por isso não é muito conhecida por aqui. Sua frota tem mais de 140 aviões, sendo todos eles de grande porte, como os Airbus A330 e A340 e o Boeing 777. A empresa faz parte da aliança OneWorld, a mesma que a TAM passou a fazer parte recentemente, por isso quem faz algum voo com ela consegue pontuar no programa Multiplus da companhia brasileira.
Meu voo pela Cathay Pacific não estava nos planos da viagem para o Sudeste Asiático. O meu voo original era pela empresa Etihad Airways, dos Emirados Árabes Unidos, mas o trecho inicial de São Paulo para Abu Dhabi, onde eu pegaria uma conexão até Hong Kong, foi cancelado. A companhia aérea nos remanejou para um voo da Alitalia no dia seguinte com destino a Roma, onde fizemos uma conexão para então seguir viagem rumo a Hong Kong com a Cathay.
O voo para Hong Kong, com conexão em Roma, foi a solução encontrada pela Etihad para fazer com que eu chegasse no meu destino final da forma mais rápida, pois se eu tivesse que esperar os próximos voos da empresa, eu chegaria em Hong Kong só dois dias depois do previsto. Com esta conexão na Europa, acabei chegando 22 horas depois do programado e perdi um dia inteiro de passeios na cidade.
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Saí de São Paulo pela Alitalia (AZ 675) pouco depois das 15:00h e cheguei em Roma por volta das 7:30h no horário local, num voo que durou cerca de 11h30. Não precisei sair da área de trânsito do Aeroporto Fiumicino, pois o check-in do segundo voo já estava feito, apenas tive que esperar o horário do próximo voo numa conexão de aproximadamente cinco horas.
O voo da Cathay Pacific (CX 292) teve uma duração aproximada é de 11h20, praticamente o mesmo tempo de viagem entre São Paulo e Roma. A decolagem no Aeroporto de Roma Fiumicino foi às 12:30h, no horário local, e o pouso em Hong Kong foi por volta das 06:50h, hora local. A diferença de fuso entre as duas cidades é de 7 horas, por isso o voo saiu no início da tarde e só chegou na manhã seguinte.
A aeronave deste voo foi um Airbus A340-300 configurado em três classes: Econômica, Premium Economy e Executiva. Voei na classe econômica, que tinha as poltronas dispostas num esquema 2-4-2. Como fomos remanejados para este voo às pressas, não foi possível escolher as poltronas e pegamos as piores posições possíveis, nos assentos do meio, no fundo do avião.
Apesar do aperto por estar sentado nas poltronas do meio, pelo menos o espaço entre as fileiras era considerável e eu consegui esticar as minhas pernas com facilidade.
O modelo da poltrona da classe econômica da Cathay neste voo era terrível, um dos piores que eu já voei. O encosto não reclina para trás como nas outras companhias aéreas, ao invés disso o estofado do banco desliza para frente, causando uma leve inclinação no encosto, sem mover a “traseira” da poltrona para trás. É como estar numa cadeira da sala de jantar e escorregar sua bunda pra frente, o corpo acaba ficando inclinado, mas as costas não vão para trás. Nas duas fotos abaixo dá para perceber bem como o encosto está sempre na mesma posição e os corpos dos passageiros estão com as pernas mais pra frente.
Se o voo fosse curto, talvez eu nem me importasse com essa ausência de reclinação, mas para um voo tão longo como este, quanto mais conforto, melhor. Mesmo com esse “problema”, eu estava tão cansado que acabei dormindo boa parte do voo, tudo que eu mais queria era chegar logo em Hong Kong depois de tanto desgaste físico e emocional por causa do primeiro voo cancelado no Brasil.
Antes de escrever o post cheguei a pesquisar sobre os assentos da classe econômica da Cathay e descobri que estes que eu acabei de mencionar são do modelo antigo e já foram substituídos na maioria das aeronaves por um modelo que reclina, como existe nas outras companhias. Tive o azar de pegar um avião antigo que ainda não foi modernizado.
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Cada poltrona tem o seu sistema de entretenimento individual, com muitos filmes, programas de TV, músicas e jogos. Ao abrir a mesinha de refeição surge uma tomada universal, ótima para carregar dispositivos eletrônicos como celular ou notebook durante o voo.
Outra opção para se distrair durante o voo é a revista de bordo da Cathay e a revista com produtos do Duty Free para comprar à bordo.
Pouco antes da decolagem foi entregue um cardápio com o menu do voo, nos idiomas inglês e mandarim. O serviço de bordo começou com um almoço logo no início do voo, que decolou pouco depois da hora do almoço. E como o pouso em Hong Kong era de manhã cedo, foi servido um café da manhã na etapa final do voo, pouco antes da chegada. Entre as refeições, havia à disposição, a qualquer momento do voo, cup noodles e salgadinhos variados, mas não cheguei a prova-los porque apaguei.
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O almoço tinha duas opções: um peixe robalo, com lentilhas, brócolis e purê de ervilha, que foi a minha opção e que estava bonzinho; ou pedaços de frango ao molho de cogumelos, com arroz de jasmim e legumes cozidos. Acompanhando os pratos havia uma mini salada e um bolinho de sobremesa.
Já o café da manhã era uma opção única e eu achei bem satisfatório. Ele vinha com ovos mexidos, salsicha suína, batatas e cogumelos, uma salada de frutas, um pão pequeno, iogurte, manteiga e geléia.
Na tela individual foi possível acompanhar o trajeto do voo, que passou por países com o Iran, a Índia, a região norte da Tailândia e o sul da China. Como sentei nas poltronas do meio, não consegui ver nada disso pela janela.
Pouco antes da chegada a Hong Kong as comissárias de bordo entregaram o cartão de imigração, cujo preenchimento é obrigatório e que solicita informações como os dados pessoais, o número do passaporte, o número do voo e o endereço em Hong Kong, que pode ser apenas o nome do hotel.
Na imigração de Hong Kong, ao invés de ganhar um carimbo no passaporte, o visitante ganha um papelzinho quadrado pequeno, similar ao exemplo da folha abaixo à direita, contendo informações como o número do passaporte, data de chegada e data limite deixar a cidade. Este mesmo papel deve ser devolvido saída. Por causa desse novo modelo de controle, infelizmente meu passaporte não ganhou nenhum carimbo de Hong Kong.
Ao sair do avião, já em Hong Kong, consegui fotografar as outras classes do avião. Uma delas é foi a Premium Economy, uma versão melhorada da classe econômica, cujo assento é mais largo e confortável, reclina mais e tem um apoio individual para os braços, além de um serviço de bordo um pouco diferente.
A outra classe foi a executiva, cujas poltronas reclinam totalmente, transformando-se camas, e que estão distribuídas de um formato diferente, em diagonal em relação ao corredor. Me pareceu ser um pouco claustrofóbico e nada privativo, pois quem caminha no corredor consegue ver a pessoa deitada de frente.
Depois de quase 11h30 de voo, o voo chegou em Hong Kong no início da manhã de uma terça-feira. Se não fosse o voo cancelado no Brasil, eu teria chegado na cidade na manhã do dia anterior. Mesmo com tanto atraso e uma diferença de fuso horário enorme, consegui ficar acordado o dia inteiro para fazer meus passeios pela cidade.
O Aeroporto de Hong Kong é um dos maiores do mundo e possui uma estrutura incrível. Veja mais detalhes sobre ele no post “O Aeroporto de Hong Kong e o Trem para a Cidade“.
O voo da Cathay, que surgiu de última hora, acabou sendo um pouco decepcionante por causa da poltrona desconfortável. Eu esperava um pouco mais da “Melhor Companhia Aérea” do mundo. Quem sabe numa próxima oportunidade eu consiga fazer um voo melhor e mudar a minha imagem da empresa.
Você já voou na Cathay Pacific? Como foi sua experiência?
Deixe seu relato no final deste post!
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Oba, adoro relatos de voos. Mas achei também que seria melhor! E essa história da poltrona, hein? Abraços
Oi Rafa, também curto relato de voos. Obrigado pelo comentário, um abraço!