A região de Mendoza está localizada aos pés da Cordilheira dos Andes, a maior cadeira montanhosa do mundo em cumprimento, que se estende por toda costa oeste da América do Sul. Um dos principais passeios para quem visita a cidade é o tour nas montanhas, visitando alguns dos principais pontos turísticos da cordilheira ao longo da estrada que liga a Argentina ao Chile. Neste post relato como foi o meu passeio, que superou as minhas expectativas mais otimistas proporcionando as melhores fotos da minha viagem.
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Meu passeio nas montanhas foi realizado com o guia Ezequiel, da agência Nossa Mendoza, sobre a qual dou mais detalhes no post “Dica de agência em Mendoza com guias que falam português“. Esse tour também é oferecido por praticamente todas as agências locais com o nome de “Circuito da Montanha”, “Alta Montanha” ou similares. Independente da escolha, os pontos turísticos visitados na cordilheira são basicamente os mesmos: a represa Potrerillos, o povoado de Uspallata, a Puente del Inca e o Parque Provincial do Aconcágua.
Quem está de carro também pode fazer esse passeio por conta própria de maneira muito prática, pois todas as atrações encontram-se ao longo da Ruta Nacional 7, a rodovia que cruza a cordilheira, ligando a cidade de Mendoza a Santiago, no Chile.
O passeio é bem longo, ao todo são mais de 500 km rodados ida e volta. Saímos do hotel bem cedo, antes das 9:00h, e só chegamos de volta no final da tarde, depois das 18:00h. Tivemos a sorte de pegar um dia lindo, com poucas nuvens na maior parte do tempo.
Minha viagem foi feita nos primeiros dias de março de 2014, durante o feriado de carnaval, quando é verão em Mendoza e os dias costumam ser mais quentes, com pouca neve acumulada nas montanhas. Mas justamente naquela semana, dias antes do feriado, havia chovido muito e as temperaturas tinham despencado, o que acabou ocasionando muito acumulo de neve nas partes mais elevadas , por isso desde o momento em que pegamos a Ruta Nacional 7 o cenário já estava maravilhoso com as montanhas branquinhas no topo.
A primeira parada do passeio foi na represa de Potrerillos, que se encontra a cerca de 65 km do centro de Mendoza. Ela possui um grande lago artificial formado pelas águas do Rio Mendoza, num belo cenário formado pelas montanhas da pré Cordilheira.
A barragem de Potrerillos foi construída entre 1999 e 2003, mas o lago só foi formado dois anos depois, em 2005. Além de produzir energia elétrica, a água da represa também serve para abastecer as cidades da região de Mendoza fornecendo água potável e também água para a irrigação das plantas e vinhedos, alimentando o sistema de comportas e canais espalhados por toda a região.
O lago de Potrerillos encontra-se a pouco mais de 1.300 metros acima do nível do mar, tem cerca de 12 km de comprimento por 3 km de largura e atinge uma profundidade máxima de 140 metros.
Nossa parada foi num mirante na beira da estrada que permite ter uma visão total de Potrerillos. Não lembro de ter visto nenhuma placa indicando a presença desse mirante, mas é um local bem conhecido pelos guias de turismo, pois logo em seguida chegaram alguns ônibus de excursão e pararam no mesmo lugar. Até poderíamos ter seguido com o carro por uma estrada ao redor do lago para chegar mais perto da água, mas ali do alto era o melhor local para avisar o lago por inteiro.
Essa região da represa Potrerillos é muito frequentada pelos moradores da região de Mendoza nos finais de semana e épocas de férias, especialmente no verão. Em alguns trechos do lago é permitido praticar esportes náuticos e também pescar.
No alto do mirante havia uma bandeira da Argentina rasgada e olhando no sentido oposto ao lago era possível ver as montanhas da cordilheira com neve acumulada nas partes mais elevadas.
Seguimos pela rodovia cruzando a pré cordilheira e a cada curva o cenário se tornava mais impressionante. É difícil descrever a sensação se estar aos pés de montanhas gigantescas, mas acho que pelas fotos dá pra ter uma noção da altura.
A vontade que eu tinha era de pedir para parar o carro a todo momento para ficar tirando fotos, mas se eu fizesse isso nossa viagem iria demorar bem mais. Muitas dessas fotos fiz de dentro do veículo, sentado no banco do passageiro.
Ao longo da Ruta Nacional 7 é possível acompanhar o traçado da antiga rodovia, que era uma pista bem precária e estreita e que funcionava com mão única. Durante um período do dia era permitido apenas o tráfego no sentido Argentina-Chile e no outro período os veículos só podiam seguir no sentido contrário.
Os túneis da antiga estrada eram minúsculos e mal dá para acreditar que os carros conseguiam passar por eles. Já os túneis da nova estrada são bem altos e largos para permitir a passagem de caminhões, pois esta rodovia é uma importante rota para o transporte de mercadorias entre os dois países. No caminho cruzamos até com alguns caminhões do Brasil, que seguiam rumo a alguma cidade ou porto do Chile.
Ao longo de toda a rodovia é possível encontrar pequenos altares de oração cercados de dezenas de garrafinhas de água. Não consegui fotografar nenhum porque não paramos o carro para vê-los de perto, só os vi de passagem. Cheguei a pensar que fosse lixo acumulado, mas nosso guia nos contou que as garrafas foram colocadas pelos viajantes e devotos da Defunta Corrêa, uma figura religiosa que faz parte da cultura local, mas que não é reconhecida pela igreja católica.
Resumindo a lenda, uma mulher tentou atravessar a cordilheira carregando seu filho recém-nascido no colo, mas ao atravessar a região mais desértica acabou morrendo de sede. Dias depois seu corpo foi encontrado e o seu bebê foi encontrado vivo, conseguindo sobreviver graças ao leite que o corpo de sua mãe continuou produzindo. O povo considerou aquilo um milagre e por isso até hoje ela te muitos devotos.
Depois de um longo trecho montanhoso chegamos numa área de planície entre a pré cordilheira e a cordilheira frontal. É nesta região que se encontra Uspallata, um povoado com cerca de 7 mil habitantes e que se encontra a cerca de 120 km de Mendoza. É o ponto de encontro de algumas rodovias, possui alguns hotéis, albergues, restaurantes e até um pequeno cassino, que é legalizado naquele distrito.
Assim como a região do departamento de Mendoza, a área de Uspallata é um grande oásis artificial formado pelo homem, com muita vegetação num local onde predomina o clima desértico e até com áreas utilizadas para agricultura, que juntamente com o turismo são as principais fontes de renda da população local.
Paramos para toamr um café e recarregar as energias no restaurante Los Patos, onde muitas excursões param também pro almoço durante o tour da montanha. Junto ao restaurante há um mercadinho e é um bom local para comprar bebidas e comidas para levar na viagem. Foi nesse mercadinho que comprei as famosas empanadas argentinas, as melhores de todas que comi em Mendoza
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Depois do café, deixamos o povoado de Uspallata e seguimos por uma grande área plana rumo às montanhas centrais da cordilheira.
Nesta região foi possível perceber ao lado esquerdo da rodovia (sentido Chile) que há um grande paredão rochoso ao pé das montanhas. Nosso guia nos contou que ele foi formado pela erosão há milhares de anos, quando havia no local um gigantesco glaciar, também conhecido como geleira.
Quando a estrada chegou novamente nas montanhas o tempo já estava um pouco mais encoberto e a neve começou a aparecer com mais frequência, praticamente no topo de toda a cordilheira.
A partir deste ponto, depois de muitos quilômetros rodados surgem na sequência a estação de esqui Los Penitentes, a Puente del Inca e o Parque do Aconcágua, que geralmente são visitados nesta ordem. Neste dia fizemos o contrário, passamos direto por todos eles e só fizemos as paradas para a visitação no retorno, pois antes fomos até o povoado de Las Cuevas para subir ao Cristo Redentor de Los Andes.
Las Cuevas é o último povoado da Argentina ao longo da Ruta Nacional 7 antes da fronteira com o Chile e foi onde fizemos uma nova parada. Logo após esta área encontra-se o longo túnel que liga os dois países e na sequência surgem os pedágios e o posto de alfândega chileno.
Paramos neste local e trocamos de veículo para poder visitar o Cristo. Até poderíamos ter ido com o carro do passeio, mas o nosso guia possui um amigo proprietário de um restaurante local que nos levou até o topo da montanha em sua camionete, um veículo bem mais apropriado devido às condições da estrada.
Essa visita ao Cristo não estava nos planos iniciais, mas consegui convencer o nosso guia de nos levar lá, pois era um local que eu queria muito visitar. Nem todas as agências costumam inclui-la no tour da montanha justamente pela dificuldade de se chegar até lá, mas como o guia conseguiu um carro maior emprestado, ele acabou topando.
A estrada que leva ao Cristo Redentos de Los Andes era o antigo caminho entre a Argentina e o Chile até a construção do túnel. É uma via de chão batido, bem sinuosa e com vários penhascos. Mas toda dificuldade é compensada pelo cenário, que é incrível!
Lá no alto está a estátua do Cristo, mais precisamente a 3.854 metros acima do nível do mar. O frio estava de lascar, com a temperatura no carro marcando seis graus, mas com uma sensação térmica bem abaixo de zero por causa do forte vento.
Esta etapa do Cristo Redento de Los Andes rendeu muitas fotos e para não deixar este post da montanha ainda maior do que já está, decidi fazer um post exclusivo sobre a visita: “Visita ao Cristo Redentor de Los Andes, na fronteira da Argentina com o Chile“.
Ao descermos a montanha do Cristo, paramos no restaurante Nido Condores para almoçar. O buffet livre com sobremesa custou 90 pesos (R$22,50) por pessoa.
Em Las Cuevas, cuja altitude é de 3.100 metros, a temperatura no carro marcava 11 graus e do ponto onde estávamos era possível ver tempestades de neve no topo das montanhas mais altas.
Depois do almoço pegamos de volta a Ruta Nacional 7, agora no sentido a Chile-Argentina, e fizemos parada nas atrações turísticas ao longo da rodovia, começando pelo Parque Provincial Aconcágua.
O parque, que está a cerca de 180 km de Mendoza, permite ver bem de perto o famoso Monte Aconcágua, o ponto mais alto das Américas, com 6.980 metros de altitude. Há uma estradinha no interior do parque e os mais aventureiros podem fazer um trekking de 2 km para chegar à Laguna Horcones, um pequeno lago com vista para o Aconcágua.
Não entramos no parque e por isso não fomos até o lago, mas paramos num mirante na beira da estrada que dava para ver bem o pico do Aconcágua.
Nossa próxima parada foi na Puente del Inca, que está localizada no departamento de Las Heras, às margens da Ruta Nacional 7 e a cerca de 175 km da cidade de Mendoza. A altitude nessa região é de 2.700 metros acima do nível do mar.
A ponte sobre o Rio Caves é uma formação natural e cercada de mitos e lendas. Tem 48 metros de comprimento, 28 metros de largura, 8 metros de espessura e encontra-se 27 metros acima do rio Cuevas. Ela foi formada pela erosão causada pelas águas do rio e sua cor amarelada é devido à recepção contínua do enxofre presente na água.
Em 1925 foi construído nos arredores da ponte o Hotel Puente del Inca, atraindo visitantes em busca de suas águas termais que possuem alto valor terapêutico. Uma grande avalanche atingiu a região em 1965, deixando o hotel em ruínas. A única construção que permaneceu intacta foi uma pequena igreja, que está de pé até hoje.
O local onde se encontra a Puente del Inca atrai muitos turistas e possui uma grande feirinha de artesanatos. Por ali ainda encontram-se os trilhos do antigo trem trans-andino, a ligação ferroviária que existia entre o Chile e a Argentina, mas que deixou de funcionar há décadas.
Logo depois da ponte, paramos para conhecer a estação de esqui Los Penitentes, que só funciona na alta temporada de inverno, quando suas montanhas ficam cobertas de neve.
Só que mesmo com a estação fechada, o teleférico continua funcionando na baixa temporada, permitindo alcançar uma parte bem elevada de uma das montanhas com vista panorâmica para a região, mas nesse dia havia muito vento, por isso ninguém estava subindo.
Depois de visitar todos os pontos turísticos da Cordilheira retornamos pelo longo caminho até chegar à cidade de Mendoza e aproveitei para fazer os últimos registros das montanhas.
Ao todo foram mais de 500 km num passeio que começou de manhã cedo e só terminou ao anoitecer. No final do dia o cansaço era evidente, com dores pelo corpo e dor de cabeça, afinal foram horas sentado no carro, com muitas mudanças de altitude e temperatura ao longo do dia. Em poucas horas saímos de 20º C a 750 metros de altitude na cidade de Mendoza para chegar até 3.854 metros acima do nível do mar com sensação térmica negativa no topo do Cristo Redentor de Los Andes.
Foi um passeio cansativo mas valeu todo o esforço, pois foi um dia inesquecível!
Você já fez este passeio da montanha em Mendoza? Como foi sua experiência?
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Oi Antonio, difícil prever assim, mas creio que você encontrará neve nas montanhas. Abs!
Oi Ana, no parque do Aconcágua há uma pequena taxa, caso queira entrar. As outras são gratuitas. Abs!
Olá, amei a matéria. Estou planejando férias em Junho, acha que é muito frio/ época ruim para visitar a região??
Oi Ana, em junho ja vai estar bastante frio e alguns passeios podem nao acontecer caso haja muita neve. Abs!
Niumar, se você está indo com seu carro, não vejo problemas em fazer o passeio da montanha por conta própria, pois as atrações ficam todas ao longo da estrada. Abs!
Oi Julia, obrigado pela msg. A moeda lá em Mendoza é o peso argentino, igual a Cordoba, mas o serviço do guia eu paguei em dólares. Dou mais detalhes sobre o guia neste outro post:
https://www.meusroteirosdeviagem.com/2014/03/agencia-nossa-mendoza.html
Um abraço!
Obrigada!
Olá Diego! Compartilho nossa experiência com vcs:
Estamos em Santiago e iríamos a Mendoza na sexta feira de ônibus pela Cata. Em virtude das condições de tempo muito ruin, a estrada será fechada de quinta até segunda feira. Como nosso voo de volta ao Brasil parte de Mendoza, para não perde-lo e ainda ter que comprar outro em cima da hora, tentamos adiantar o ônibus e ir hoje pela manhã, porém na hora do embarque a estrada foi fechada!!! Voltamos para o hotel e conseguimos comprar pela LAN por 850,00 reais ida e volta, mas cancelaremos a volta (só ida por 1750,00). Realmente é arriscar essa viagem no inverno, apesar de ser muito mais bonito o visual! o tempo é muito imprevisível! Agora é curtir!
Oi Breno, obrigado pelo relato. Que pena que a estrada bloqueou, essa época é complicado mesmo. Bom resto de viagem, abraço!
Oi Diego, tudo bem? Muito obrigada por compartilhar sua experiência com tantos detalhes. Para quem está programando uma viagem dessa, é perfeito!
Eu vou fazer essa viagem agora em agosto, invernão brabo! Já estou ciente que em algumas ocasiões as estradas fecham por algumas horas por causa da neve.
E nós vamos sem motorista, vamos dirigindo mesmo. Confesso que estou um pouco preocupada…rs
Você teria alguma dica ou alerta para nos dar para essa nossa viagem que acontecerá em pleno inverno?
Tem posto de gasolina no caminho?
Muito obrigada!!!
Oi Camila, acho que tem posto de gasolina no povoado de Uspallata, mas na dúvida já saia de Mendoza com o tanque cheio e quando encontrar algum posto no caminho complete de novo. Não tenho mais dicas além das que já escrevi no post. Depois voltem aqui para contar como foi a experiência. Bom passeio, um abraço!
Olá, gostaria de uma imformaçao, vou para santiago em outubro, e estou pretendendo fazer o caminho contrário, sair de Santiago e desce a cordilheira, não pretendemos entrar na Argentina (para não pagar as taxas de imigração da Argentina)… Minha preocupação esta em abastecer o carro, encontro posto no caminho???
Oi Janaína, eu não fiz o trajeto entre Santiago e a fronteira de carro, por isso não sei te informar sobre os postos. Na duvida, encha o tanque quando estiver saindo da cidade. Todas as atrações deste post ficam do lado argentino da Cordilheira. Abs!
Oi Diego! Voltarei a Buenos Aires em setembro e estava pensando em esticar a viagem até Mendoza. Vale a pena ir essa época do ano? As vinícolas ficam abertas para visitação? Obrigada!
Nathália, vale a pena sim, Mendoza é uma cidade encantadora e nessa época os vinhedos já estarão verdinhos. Abs!
Diego,
Gostaria de saber: vale a pena conhecer Mendoza no inverno de Julho?
Abs
Oi Thauan, em julho a paisagem de Mendoza estará coberta de neve. Vai depender se você está disposto a enfrentar o frio intenso ou não. Abs!
E as atrações vão estar todas abertas em julho? Eh q nao quero perder nada hahah!
Abs
Thauan, não sei te dizer se todas estarão abertas. Recomendo tentar entrar em contato antes com cada uma para verificar. Abs!
Olá Diego, parabens pelo Post, muito bom !
Pode me tirar uma dúvida? Queria fazer o mesmo roteiro de onibus de Santiago para Mendoza, porém farei isso no início de agosto. Existe o risco da rodovia estar fechada, certo? Oque sugere? Devo comprar a passagem mesmo assim? Será que eles trocam por outra data ou devolvem o dinheiro se no dia a estrada estiver fechada? Você acha isso muito arriscado? Sabe dizer se a rodovia fica fechada com muita frequencia ou se é algo raro?
Valew
Oi Henrique, realmente não sei te dizer o que acontece em caso de estrada fechada por causa das más condições. Vamos ver se alguém aparece aqui para nos ajudar nessa questão. Abs!
Oi Diego,
Estou indo pra Mendoza em Junho e seu blog está sendo muito útil para me ajudar com o roteiro.
Queria saber duas coisas:
1- você acha que em junho (finalzinho) tem neve em los penitentes?
2- havendo neve, dá tempo de esquiar neste passeio da alta montanha?!
Obrigada!
Oi Elise, certamente haverá neve em Los Penitentes nesta época. Só não sei te dizer se as agências dão um tempo para você esquiar durante o tour. Abs!
Oi Diego,
Seus posts são muito interessantes e estou usando eles para planejar minha viagem para Santiago e Mendonça.
Em Santiago, você acha que vale a pena conhecer Cajon del Maipo e Baños Colina? Ou seria melhor fazer esse Tour Alta Montanha em Mendoza? Estou na dúvida porque acho que as paisagens serão parecidas e eu gastarei 1 dia inteiro para fazer qualquer um dos tours.
Obrigada!
Oi Renata, realmente os passeios podem ser bem parecidos. Acho que o Tour Alta Montanha te permite conhecer mais pontos turísticos. Um abraço!
Olá, seu blog foi muito útil na minha viagem. Obrigado. Acabei de voltar de buenos aires e mendoza. Fui até mendoza de onibus com minha esposa e filha de oito anos e sobrinha (18). Comprei as passagens com antecedência de uns 15 dias. A ida foi com el rapido argentina e a volta de mendoza com a CATA, categoria royal suite (recomendo esta última) É uma viagem de umas 14 horas, por isso comprei as passagens categoria cama com serviço de bordo (CATA foi excepcional) e para viajar a noite. Em mendoza visitei as vinícolas Zuccardi (muito industrial, degustação simples mas bons preços para comprar os vinhos). Este passeio durou uma hora e fizemos com a nossa mendoza (150 dólares) no segundo dia fizemos o tour da montanha (370 pesos por pessoa – onibus com umas 18 pessoas e guia em espanhol e inglês) e no último dia nossa mendoza nos levou para as viníciloas Alta Vista (mais artesanal e degustação ótima, dá pra visitar o vinhedo) e Norton (o almoço em norton é sensacional, 400 pesos (100 reais) por pessoa para um menu de 6 etapas, cada uma com um vinho diferente). para este dia a nossa mendoza cobrou 140 dólares. Abraços e boa viagem.
Oi Leonardo, muito obrigado pelo seu relato. Um abraço!
Olá Leonardo …estou indo para buenos aires em fevereiro , estou vendo as passagens de onibus para mendoza e estão muitos caras, quanto você pagou na sua ?
mariana,
saiu em torno de 300 reais por pessoa (850 pesos) cada trecho. A volta de mendoza para bue foi pela viação CATA categoria royal suite. A ida com a viação el rapido argentino categoria semi-leito.
é uma viagem que cruza a argentina de lado a lado, então não vai ser tão barato mesmo. A estrada é ótima também. recomendo comprar com saídas no final da tarde para poder dormir durante a viagem e acordar já próximo do destino. Abraço
ola Diego estou com a viagem marcada para janeiro e gostaria de saber se nas cordilheiras ou no valle nevado nesta época tem neve por lá um abraço
Oi Carlos, talvez tenha neve no topo das montanhas mais altas, mas nada que permita você a esquiar. Abs!
Ei Diego!
Que post bacana, parabéns!
Estou planejando uma viagem com mais 3 amigos para Argentina ano que vem, fiquei mais certa ainda que vamos amar Mendoza!
Fiz um passeio parecido na Sicília, em agosto desse ano! Eu estava em Malta, fazendo um intercambio, peguei um catamarã bem cedinho até a Sicília e seguimos viagem de onibus!
Foi um dia incrível, vistas de tirar o fôlego, mas de fato cansativa! Fiz muitas fotos de dentro do ônibus, porque passamos horas dentro dele.
Fiz o roteiro até a cidade de Taormina e em seguida para o vulcão Etna! A mudança de temperatura brusca, aliado à altitude tornam inevitável a dor de cabeça no final do dia. Mas repito, nada que tire o mérito do passeio! Super recomendo!
Um abraço! Espero contar aqui depois minha experiência em Mendoza.
Oi Fabila, muito obrigado pelo comentário, tenho certeza que vai curtir o passeio. Boa viagem, um abraço!
Olá Diego
Neste passeio até as cordilheiras Argentina/Chile tem como pernoitar por lá e retornar no dia seguinte indo com a agência? Parece um passeio longo e cansativo para se fazer em um dia, e não queremos atravessar pelo transtorno que temos lido em relatos. Se tiver alguma dica por favor nos diga.
Obrigada
Rosana
Oi Rosana, quais transtornos que você leu sobre este passeio? Não lembro de ter encontrado agências que ofereçam o pernoite durante o passeio, é sempre bate-volta, partindo de Mendoza. É um pouco cansativo por causa da duração, mas vale a pena. Um abraço!
Olá Diego, primeiramente obrigada por responder, e sobre os transtornos aos quais me referi são referentes a comentários que li caso quiséssemos atravessar a fronteira, pois, dizem que é muito burocrático e demorado. somente por isso! Adorei as informações do seu site, inclusive vamos ampliar nosso passeio. Sairemos de São Paulo ficaremos três dias em Buenos Aires, quatro em Mendoza e cinco em Santiago no Chile. Obrigada.
Por nada Rosana, um abraço, boa viagem!
Oi Diego, tudo bem?
Primeiramente, seu blog é sensacional, tenho me inspirado muito nele pra a minha proxima viagem…
Vou fazer a viagem entre Santiago e Mendoza em Março de 2015 de carro, e gostaria de saber se vc conseguiu reparar se existem bastante postos de gasolina e se a infraestrutura é boa para viajantes neste caminho.
Pelo seu relato creio que sim, mas não achei nada a respeito disso em lugar nenhum ainda…
Obrigada!
Oi Priscilla, muito obrigado. Ao longo do caminho, na parte Argentina, há alguns povoados pequenos, mas há longos trechos sem qualquer estrutura. Não me recordo se vi muitos postos de gasolina, então na dúvida é bom encher o tanque quando sair de Santiago e depois encher de novo no meio do caminho quando encontrarem algum outro posto. O passeio vai ser incrível, depois me conte se gosto. Boa viagem!!!
Eae Diego eu penso em ir ate o peru
Olá. Estou pensando em um roteiro que combine o Chile e a Argentina. Mas lendo esse post me surgiu uma dúvida. Mesmo indo de Santiago a Mendoza de ônibus para ficar três dias ou quatro na cidade, vale a pena fazer o passeio das montanhas? Fiquei aqui me perguntando se não seria a mesma vista que já se tem no trajeto Santiago-Mendoza. Gostaria que me esclarecesse isso. Obrigada.
Oi Ana Claudia, a vista é a mesma, a diferença é que durante o trajeto de ônibus você não consegue parar no meio do caminho para conhecer os locais e tirar fotos. Um abraço!
Gostaria de saber sua opinião, então. Vc faria o passeio alta montanha mesmo já tendo viajado de santiago a mendoza pela estrada?
Oi Ana Claudia, boa pergunta. Depende da época que você fez esse trajeto e da época que você pretende visitar Mendoza. No verão a paisagem de montanhas é bem diferente do inverno e acho que isso muda bastante o passeio (é bonito tanto sem neve no verão quanto com neve no inverno). Além disso, o passeio da montanha vai te permitir parar nos pontos turísticos para bater fotos e conhece-los com mais calma. Abs!
oi Diego,
estamos planejando viajar para Uruguai e Argentina logo após o natal/2014 e viajar por pelo menos 15 dias. Mendonza está na roteiro e suas dicas estão sendo fundamentais para organizar a viagem. Parabéns pela linguagem fácil, vc se comunica muito bem! Obrigada!
Oi Ana, muito obrigado pelo comentário. Um abraço e boa viagem!
As lojas e as feirinhas aceitam reais, lá em Mendoza, e quanto aos cartões ???
Agradeço muito. Seu blog é muito bom, adorei
Oi Carla, os cartões são aceitos com facilidade, porém não encontrei locais aceitando reais nos pagamentos em Mendoza. Um abraço!
muito bom seu post… foi muito util as informações postadas…
Abraço: Lopes
Obrigado, Lopes. Um abraço!
Boa tarde, Diego.
Primeiramente, gostaria de parabenizá-lo pelo blog, está sendo de muita valia.
Pretendo ir a Mendoza no próximo mês, e estava planejando ficar uns 7 dias por lá.
Por acaso vc visitou o parque das águas, ou obteve alguma informação sobre o passeio?
E quanto a Villlavicencio e Cañon del Atuel?
Abraço,
Miriam
Oi Miriam, obrigado pela msg. Eu não visitei o parque das águas, nem tenho maiores informações para te dar. O Cañon eu não fui porque era muito longe e iria tomar um dia inteiro, então acabei não visitando. Villavicencio eu visitei num dia chuvoso e o relato você pode ver nesse post:
https://www.meusroteirosdeviagem.com/2014/05/reserva-villavicencio-mendoza.html
Ao retornar deixe suas impressões do destino aqui no blog. Um abraço e boa viagem!
Diego, estou agora em Mendoza e suas publicações foram realmente muito proveitosas. Parabéns! Apenas por curiosidade, o câmbio aqui está em R$ 1 = 4,80 pesos ou U$ 1 = 12,40 pesos.
Oi Elias, muito obrigado por nos atualizar do câmbio. Abs!
Elias: gostaria de saber se as vinícolas e comercio em geral aceita REAIS nestes parâmetros de cambio…..
Abraço
GILBERTO
Diego adorei o blog e adorei essas dicas, desde criança tive o sonho de ir para as cordilheiras de trem, mas o tempo foi passando e nunca achei que teria essa possibilidade, você tem alguma dica? Já sei que existe o TREM AS NUVENS, mas gostaria demais de visitar o VALLE NEVADO e agora com essas dicas fiquei com muita vontade de ir p/ MENDOZA. Quero programar essa viagem para o ano que vem, mas realmente não sei por onde começar, pra qual cidade é melhor, existe uma possibilidade de trem, melhor ir de carro. Enfim, preciso de uma luz rsrsrsrs. Claro que depois terei outras dúvidas, hotel, guia, valores, moeda, etc…Se puder me ajudar eu agradeço demais e quem sabe ano que vem posto aqui minha experiência por lá. Abraços e parabéns pelo blog.
Oi Ivone, obrigado pela mensagem. Infelizmente não há nenhum trem turístico na região de Mendoza. Você pode fazer uma viagem combinando Santiago do Chile com Mendoza. Tenho várias dicas sobre as duas cidades aqui no blog.
Para ver o índice de dicas de Santiago, acesse este link:
https://www.meusroteirosdeviagem.com/america-do-sul/chile
E para ver o índice de dicas de Mendoza, este outro:
https://www.meusroteirosdeviagem.com/america-do-sul/argentina
Um abraço!
Olá, pessoal!!! Muito úteis as informações…. Estou me organizando para viajar a Mendoza em Outubro/14. Somos 4 adultos… Gostaria de ter uma noção de preços, tanto dos serviços dos guias (com serviços inclusos ou não) e do custo de almoços nas vinícola… Mesmo sabendo que há variações de preços em função do tipo de serviço ofertado, acho que há uma certa curiosidade sobre estes custos.
Abraço
Oi Gilberto, recomendo que você entre em contato com o guia da Nossa Mendoza para fazer um orçamento, assim poderá descobrir todos os preços em detalhes. O contato deles você encontra nesse post:
https://www.meusroteirosdeviagem.com/2014/03/agencia-nossa-mendoza.html
Um abraço!!
Oi Diego tudo bem?
Vou para Mendoza em Agosto/2014, e adorei esta sugestao das cordilheiras. Vou ficar so 3 dias, gostaria que me dessa algumas sugestoes para fazer nos outros dios dias, pois um já vou na cordilheiras. Agradeço desde já….Abraço
Oi Erika, veja as minhas sugestões nesse roteiro:
https://www.meusroteirosdeviagem.com/2014/06/roteiro-mendoza-argentina.html
Um abraço!!
Olá Diego,muito bacana seus relatos.Estou querendo ir para Buenos Aires em fevereiro.Estou com um pacote básico só com o city tour mesmo(vou ficar 7 dias).Gostaria de conhecer a Cordilheira dos Andes,e não tenho experiência nenhuma,agora te pergunto;de Buenos Aires até Mendonza sairia muito caro?Tem alguma agência que vc possa me indicar.Pelo meu pacote,que inclui translado em Buenos Aires estou com a Tip Group Travel.
Obrigada rsrsrs
Oi Carla, para ir de BsAs a Mendoza você pode ir de ônibus ou de avião. Veja os detalhes nesse outro post:
https://www.meusroteirosdeviagem.com/2014/03/como-chegar-em-mendoza.html
Um abraço!
10
Obrigado!
Oi Diego, acabamos de chegar da Argentina onde estivemos em Buenos Aires com uma ‘esticada’ de 02 dias a Mendoza.
Registro aqui a nossa satisfação com o pessoal do Nossa Mendonza, que utilizamos após ler as suas dicas. Desde os primeiros contatos com eles, a partir da preparação da viagem (trocamos inúmeros e-mails) até o último minuto dos passeios que fizemos. Atenciosos e educados, serviram-nos com a mais sincera simpatia! Fizemos com eles visita a 3 bodegas, com as degustações de praxe – sempre prazeirosas e um almoço harmonisado com vinhos em uma delas, que ficará na lembrança! Também fizemos o formidável passeio à Cordilheira! Inesquecível!
Por 2 dias estiveram conosco, nos traslados aeroporto/hotel/aeroporto,nos acompanhando às bodegas e à Cordilheira. Ezequiel foi um atencioso e muito simpático acompanhante às bodegas, sempre nos brindando com informações super interessantes. À cordilheira quem nos acompanhou foi o cortês Eduardo, um sujeito tranquilo e atenciosíssimo! Pagamos 430 dólares (3 pessoas) por todo o serviço. Ficou então um pouco mais que 140 dólares por pessoa.
Gostamos tanto que mal chegamos já estamos pensando em retornar durante o período da colheita das uvas, no próximo ano. Valeu demais suas dicas!!! Fiquei sua fan e o seu blog, daqui pra frente, será o meu norte no momento de planejar uma viagem.
Um grande abraço e muito obrigada!
Sílvia Tereza
Oi Silvia, muito bom o seu comentário, legal saber que gostou deles. Grande abraço!
Olá Diego,
meu marido e eu estamos planejando uma viagem pela América de Sul em Outubro e seu blog está sendo nosso principal guia para organizar e planejar esse sonho.
Parabéns!
A minha dúvida é qual o valor que os guias do Nossa Mendoza cobraram, tanto para o passeio nas Vinicolas quanto para esse, pela Cordilheira.
Ainda, nossa intenção é passar um dia visitando as vinicolas e apesar de você ter orientado a ir em no máximo três por dia, gostaríamos de ir em quatro: duas na Região de Lujan de Cuyo: Chandon e Norton e duas na de Região de Maipú: Trapiche e Família Zuccardi. Você acha viável? Acha que o guia nos leva?
Obrigada desde já e parabéns novamente.
Oi Fernanda, dependendo da distancia entre as vinícolas acho que você consegue visitar quatro sim. Mande um e-mail para eles solicitando um orçamento, pois o valor pode variar conforme o tempo do passeio, a distancia percorrida e as vinícolas visitadas. Pode custar entre 150 e 200 dólares pelo dia de passeio, já para as duas pessoas. Esse da montanha custa mais caro, mas é incrível. Além de que o serviço é seguro, confortável e eles são bem gente boa. Os contatos você encontra nesse post:
https://www.meusroteirosdeviagem.com/2014/03/agencia-nossa-mendoza.html
Um abraço!
Ola !
Diego, vou em Setembro para Lisboa, gostaria de saber de vc se é obrigatório fazer o seguro viagem e seguro saúde ? irei passar 25 dias.
Murilo, o seguro de viagem para Portugal é obrigatório sim. Abs!
Diego, você poderia indicar uma seguradora com preços acessíveis para uma pessoa. (Seguro passageiro – Brasil/Portugal – 25 dd- Setembro de 2014.
Abçs
Oi Murilo, eu costumo emitir meus seguros com a Mondial Travel Assistance. Abs!
Diego, muito grato,